Terapia para tratamento de doenças raras é disponibilizada no Brasil

A Consulta Pública da ANS está discutindo a inclusão do primeiro tratamento de terceira geração para pacientes com leucemia mieloide crônica (LMC).

Essa nova terapia está disponível no Brasil, e consiste em introduzir genes saudáveis em células doentes para corrigir mutações genéticas que causam doenças.

O tratamento é indicado para patologias raras que se manifestam ainda na infância, como a atrofia muscular espinhal, e pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes. 

Antes da terapia gênica, o tratamento dessas enfermidades se limitava a terapias paliativas, que aliviavam os sintomas, mas não curavam a essa doença.

A terapia gênica ainda é muito cara, mas o governo brasileiro anunciou que o tratamento será oferecido pelo SUS para pacientes com atrofia muscular espinhal tipo 1, a forma mais grave da doença. 

Além disso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou recentemente o primeiro medicamento para terapia gênica no país.

A disponibilidade desse tratamento é um grande avanço para a medicina do país e traz esperança para os pacientes que sofrem com doenças raras. 

Ainda há muito a ser feito para que a terapia gênica se torne mais acessível, mas com os avanços recentes, é possível que mais pessoas possam se beneficiar desse tratamento no futuro.

Saiba mais sobre a Leucemia Mielóide Crônica

A Leucemia Mieloide Crônica (LMC) é um tipo de câncer no sangue que afeta as células da medula óssea responsáveis pela produção de glóbulos brancos. 

Ela ocorre quando ocorre uma mutação genética que faz com que as células mieloides se reproduzam de forma descontrolada, resultando em uma produção excessiva de glóbulos brancos anormais.

Embora a LMC seja um câncer, ela é considerada uma forma crônica da doença, o que significa que o seu desenvolvimento é mais lento e menos agressivo em comparação a outros tipos de leucemia. 

Isso não significa, no entanto, que a LMC não seja grave e que não exija tratamento.

Existem diferentes opções de tratar a patologia, incluindo quimioterapia, radioterapia, imunoterapia e transplante de medula óssea. O método pode variar de acordo com o estágio da doença.

Embora a LMC não possa ser prevenida, é necessário que as pessoas estejam cientes dos seus fatores de risco, como exposição a produtos químicos tóxicos e radiação ionizante. 

Além disso, há uma grande importância em realizar exames de rotina para identificar a doença precocemente, o que aumenta as chances de sucesso do tratamento.

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Fonte: Yahoo Finanças