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Parto normal: o guia completo [2023]

Você é uma gestante e está em dúvidas se deve realizar um parto normal ou cesárea? Neste conteúdo completo e didático, você saberá exatamente qual é o tipo de parto perfeito para você e seu bebê.

Aqui, além de descobrir a melhor maneira de ter o seu filho, você também terá acesso a outras informações extremamente importantes para o seu entendimento, como quais são as vantagens do parto natural, entre outros.

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Como acontece o parto normal?

O parto normal acontece de duas formas: a primeira são os partos vaginais cirúrgicos, dos quais é necessário aplicar anestesia e ocitocina (hormônio que induz as contrações), e em alguns casos é feito um corte vaginal.

O segundo é aquele que não precisa de praticamente nenhuma intervenção invasiva, ou só em casos de necessidade.

Muitas mulheres têm seus filhos em maternidades, pelo auxílio dos equipamentos, fazendo com que se sintam mais seguras, mas é comum que algumas prefiram em casa, ou em casas de parto.

Dependendo do estado clínico da gestante, da sua tolerância à dor e em que momento do trabalho de parto ela está, pode ser aplicado anestesia.

Tipos de anestesia

Existem três tipos de anestesia: a local, aplicada diretamente na vagina, no momento em que está expulsando a criança, a peridural que possibilita uma boa analgesia, mas mantendo parte dos movimentos.

Por fim, a mais conhecida, a raquidiana, que causa o efeito mais rápido e tem boa agilidade de aplicação.

No momento de expulsão do bebê a mãe faz força efetiva durante as contrações, até começar a coroar, nesse momento é normal acontecer o chamado círculo de fogo, uma ardência intensa na área do períneo.

Em alguns casos só a dilatação não é suficiente para a passagem da criança, sendo necessária a episiotomia, facilitando a saída e prevenindo lesões graves ao recém-nascido e a mãe.

Sinais que o parto está próximo

Além das contrações, existem outros sintomas para saber se a mulher está entrando em trabalho de parto:

  • Sensação de que o bebê está para baixo (pode ser semanas ou momentos antes de começar);
  • Aumento das secreções vaginais (transparentes, rosado, ou com rastros de sangue, pois pode ser a perda do tampão mucoso);
  • Rompimento da bolsa (pode ocorrer horas antes das dores do parto normal).

Contrações

As contrações se iniciam na primeira parte do trabalho de parto, chamado de latente, nesta fase as contrações são curtas e desordenadas. 

Diferente do mito, ao começar a senti-las, não é necessário se desesperar, pois, é um processo longo.

Depois começa a vir o trabalho de parto ativo, onde o bebê começa a se pressionar para baixo, e o colo de útero fica mais fino para a sua passagem.

A dilatação pode começar até mesmo antes do parto normal acontecer, porém, é só durante ele que a dilatação progride, podendo chegar até 10 centímetros.

As contrações ficam mais fortes e pode vir entre 3 a 4 minutos, por 60 segundos. É recomendado que durante isso a mulher de uma caminhada, ou faça exercícios leves com bolas, para ajudar com a dor e a dilatação.

Rompimento da bolsa

O rompimento da bolsa ocorre na fase ativa do parto normal, e apesar da quantidade de líquido expelido, não é doloroso.

Nessa fase é onde ocorre o aceleramento do trabalho de parto, então, caso o procedimento estiver longo, e a bolsa não tiver se rompido, os médicos podem forçar com instrumentos para acelerar.

Existem casos muito raros, que na maioria das vezes acontecem em nascimentos de prematuros, que se chama nascimento empelicado, onde a criança nasce com a bolsa em volta, sem ter se rompido.

Esse saco amniótico serve de proteção para o bebê contra traumas e hematomas, e por ser menor nos nascimentos antes do tempo ideal, acabam sendo mantidos para evitar problemas mais graves.

Placenta

A placenta se descola sozinha alguns minutos depois do nascimento, então a obstetra enrola o cordão umbilical e puxa para sua retirada.

É possível e até recomendado, que se colete sangue e tecido do cordão umbilical para armazenar células-tronco.

Indução do parto normal

O parto normal precisa ser induzido nas seguintes ocasiões/situações:

  • Grávidas que passam da 41° semana sem indícios de contração;
  • Ruptura da bolsa amniótica, sem contrações após 24h;
  • Mulheres diabéticas ou com outras doenças crônicas;
  • Bebês com malformações ou em tamanho ideal;
  • Perda de líquido amniótico;
  • Surgimento de doenças como gordura no fígado ou colestase gestacional.

Não deve ser induzido o parto normal quando:

  • Os bebês estão sofrendo ou faleceram;
  • Há prolapso do cordão umbilical;
  • Quando a mulher está grávida de mais de um bebê;
  • Quando o bebê está sentado;
  • Quando a mãe está com herpes genitais;
  • Ocorre placenta prévia;
  • Quando a frequência cardíaca do bebê está baixa;
  • Quando o bebê pesa mais de 4 kg.

Pontos para se atentar acerca do parto normal

Existem algumas situações, na qual a mulher deve se preocupar e tomar algumas medidas.

Se por acaso a bolsa se romper, mesmo não tendo dores, antes da hora, se a mãe sentir que o bebê parou de se mexer dentro da barriga ou se houver hemorragia vaginal diferente das outras secreções ligue para a sua obstetra.

A perda de líquido amniótico, chamado de oligoidramnio, no 1° ou 2° semestre da gravidez pode ser perigoso, podendo prejudicar o desenvolvimento do feto. Por isso deve-se atentar aos sintomas.

Em caso de suspeita tem que ser observado cor e cheiro, já que pode ser apenas perda de urina ou aumento da lubrificação vaginal. Uma forma de identificar é por intermédio do absorvente.

Se a aparência for transparente e sem cheiro nenhum, a calcinha ficar molhada mais de uma vez no dia e o bebê começar a diminuir os seus movimentos, o mais correto é ir ao médico e seguir suas orientações.

Geralmente, mulheres com pressão alta, diabetes ou lúpus têm mais chances de apresentar essa perda.

Algumas das causas para essa perda podem ser:

  • Infecções genitais;
  • Ruptura parcial da bolsa;
  • Problemas na placenta;
  • Medicamentos para a hipertensão arterial;
  • Anomalias do bebê;
  • Síndrome de transfusão feto-fetal;
  • Medicamentos como Ibuprofeno e remédios para pressão alta.

Pode ocorrer o excesso de líquido amniótico, chamado de polidrâmnio, mas é bem raro, acontecendo em 1% das gestações apenas. As causas podem ser sífilis, toxoplasmose e anomalias fetais, mas nem sempre são conhecidas.

A bolsa rota é uma anomalia que pode acontecer na gravidez, também ligada ao saco amniótico, e acontece quando ele se rasga antes do trabalho de parto. Pode acontecer devido à inflamação da bolsa.

No momento em que a bolsa estourar a mulher deve prestar atenção na cor e na aparência do líquido:

  • Transparente ou branco: cor natural do líquido;
  • Vermelho: deslocamento da placenta, pode ser perigoso para o bebê e uma cesária de emergência pode ser feita;
  • Verde-escuro: o bebê evacuou dentro do útero, pode causar pneumonia grave devido aspiração de substâncias, atendimento de urgência deve ser feito;
  • Amarelo: pode indicar pus ou infecção dentro do útero, mas também pode ser apenas a urina que se misturou, não deve haver desespero;
  • Marrom-escuro: o mais grave de todos, deve-se procurar um médico imediatamente, pois pode ser hemorragia grave ou morte fetal.

Quais as vantagens e desvantagens do parto normal?

A mulher tem uma recuperação de até três dias, podendo após esse tempo já fazer todas as suas atividades. A força feita para fazer com que a criança passe pelo canal, faz com que o líquido amniótico seja eliminado.

Apenas 3% das crianças nascidas por parto normal costumam passar pela UTI neonatal por conta de problemas respiratórios de transição. 

Durante o parto normal a criança é estimulada também a fazer força e criar fôlego para respirar, algo que ela não fazia antes e os intestinos começam a funcionar.

Outros benefícios para o bebê são:

  • Fortalece o sistema imunológico
  • Maior atividade e melhor resposta ao nascer
  • Melhor aceitação ao toque

Comparada a cesária, não corre risco de abrir a cicatriz, de adquirir infecções ou causar uma hemorragia. Além de reduzir as chances de trombose e de ocorrer o retorno do tamanho do útero ao normal

Durante os momentos de contração é estimulado a produção de leite, assim a primeira amamentação não precisa ser estimulada pela sucção do recém-nascido.

No entanto, algumas desvantagens podem acontecer, devido ao esforço do trabalho de parto, a criança pode nascer cansada e a sua escala de Apgar (nota de nascimento) ser baixa.

A mãe pode desenvolver uma ruptura de períneo, causando um quadro grave de hemorroida.

Fatores de risco que não permitem o parto normal

  • Mulheres hipertensas;
  • Problemas nos ossos da pélvis;
  • Problemas nos rins;
  • Pré-eclâmpsia;
  • Pressão alta fora do controle;
  • Cefalopélvica (cabeça do bebê maior que a área pélvica da mãe);
  • Mulheres que fizeram mais de duas cesarianas.

Mulheres que fizeram mais de duas cesarianas é um fator de risco, devido ao perigo da cicatriz no útero, com a força feita pela mãe e a pressão do bebê ela pode se romper causando uma hemorragia.

No entanto, se tiver sido apenas uma, esse risco não acontece, pois, a cicatriz estará mais forte, mas deve haver um tempo mínimo de 2 anos entre a cesária e o parto normal.

Nesses casos, é recomendado que se faça cesárea, a menos que o bebê esteja sofrendo por algum motivo, e então é feito o parto pela via mais rápida, se houver dilatação, pode ser que seja por via natural.

Como decidir qual é a melhor forma de parto?

Antes é necessário que se façam exames de confiança, para avaliar o colo de útero, se a criança está encaixada, porque ela pode mudar de posição a qualquer momento, e é importante estar de no máximo 40 semanas.

Porém, o mais importante é consultar um médico especialista em obstetrícia e questioná-lo qual é a modalidade de parto que melhor se enquadra às suas necessidades.

Curiosidades sobre o parto normal

1. Na primeira gestação por parto normal é comum demorar até 14h para o nascimento, mas da segunda em diante, esse tempo costuma diminuir.

2. A massagem corporal e ouvir músicas relaxantes podem aliviar ainda mais o desconforto na hora do parto normal.

3. O nascimento por parto normal melhora os laços afetivos do bebê com a mãe, pois o parto normal faz com que seja liberado a ocitocina (hormônio do amor).

4. O parto normal é a melhor opção para o bebê, de acordo com estudos dizem que durante a passagem do canal vagina, ele passa por bactérias que podem prevenir doenças como diabetes e asma.

5. Uma mãe que fez uma cesariana e deseja ter outro filho por parto normal, não existem problemas, basta conversar com o obstetra e ver suas recomendações.

6. Nem sempre a episiotomia é feita no parto normal, isso só acontece caso não haja a passagem suficiente para a criança e correr risco dela romper algum órgão.

Porém, essa ação pode ser evitada, se a mãe fizer fisioterapia durante a gravidez.

7. Fazer exercícios físicos e ter uma alimentação adequada ajuda a mulher a fazer força durante o parto normal, sem muita dificuldade, além de evitar a episiotomia.

8. O parto normal não deixa o canal vaginal mais largo prejudicando no sexo, porque ele é elástico e após o nascimento ele volta ao normal.

9. Mulheres que fizeram parto normal perdem peso mais rápido, do que as que fizeram cesariana, pois elas se recuperam mais fácil e voltam a suas atividades rapidamente.

10. Se o bebê tiver um cordão umbilical mais apertado pode dificultar o parto normal, e em alguns casos acabam sendo submetidos a cesária, mas não é uma regra.

11. O tamanho do quadril não interfere na passagem, ou seja, é mito que mulheres com quadris largos tenham mais facilidade para parto normal. Tudo depende da estrutura interna, e será analisado desde o início da gravidez.

12. Bebês em posição pélvica não podem nascer de parto normal.

13. Toda mulher tem dilatação, o que pode acontecer é ainda não ter entrado em trabalho de parto ativo ou mesmo com dilatação o espaço não ser suficiente para a cabeça da criança.

14. O fórceps só pode ser usado em casos onde a criança não sai do canal vaginal e a mãe não consegue mais fazer força. Mas evita-se o máximo de ser usado.

15. Mulheres grávidas podem ter relações sexuais, inclusive durante as últimas semanas de gestação, fazer sexo ajuda a induzir o parto normal. Estimular os seios e fazer acupuntura também induzem.

Qual é a relação entre parto normal e planos de saúde?

O parto normal está incluído no rol de procedimentos da ANS, ou seja, todo plano de saúde da segmentação ambulatorial e hospitalar com obstetrícia deve cobri-lo, obrigatoriamente.

O custo de um parto normal, quando realizado fora de um convênio médico, pode chegar a valores astronômicos, portanto ambos estão diretamente relacionados, especialmente no que diz respeito à economia.

Porém, é válido ressaltar que o parto normal tende a ter 300 dias de carência contratual, que deve ser cumprida pela beneficiária. Contrate o seu plano de saúde ainda hoje e garanta até 40% de desconto no seu 1º mês!

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Conclusão

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