Índice de Massa Corporal: o guia completo [2023]

O que é o índice de massa corporal (IMC)?

O IMC (Índice de Massa Corporal), criado pelo matemático Lambert Quéle em meados no século XIX, visa medir se alguém está acima ou abaixo do peso, por meio de um cálculo que divide o seu peso pela altura ao quadrado.

Este índice se tornou um padrão internacional depois que os Estados Unidos começaram a utilizá-lo para participar de sua campanha de alimentação saudável para o país.

Dessa forma, em 1990, a Organização Mundial da Saúde (OMS), definiu que o IMC era um método de avaliar níveis de gordura corporal.

Geralmente essa conta é feita quando alguém pretende iniciar uma dieta ou um exercício físico. Para obter o resultado, há uma tabela específica para saber em que posição o indivíduo se enquadra. Veja abaixo:

Para pessoas jovens, adultos e idosos com até 65 anos é recomendado fazer essa conta em casa e ver sua avaliação.

Implicações do IMC

No entanto, há casos em que não se deve considerar apenas o IMC, por exemplo, atletas, crianças ou idosos, já que o resultado, por exemplo, do IMC pode indicar o mesmo resultado de uma pessoa saudável de um sedentário.

Até mesmo pessoas que tenham obtido o resultado de IMC normal, não podem ser consideradas completamente saudáveis, por vezes sua alimentação e rotina são inadequadas.

É necessário então sempre uma avaliação por profissionais da nutrição ou endocrinologistas para se obter uma avaliação completa.

Atualmente, o IMC está sendo bastante criticado exatamente por essa conclusão “precipitada”, pois o índice não considera outras variáveis.

Pesquisadores do Centro Americano de Controle de Doença analisaram os dados de 1 393 pessoas que tiveram o IMC calculado e o percentual de gordura, geralmente a conclusão foi a mesma, mas com alguns erros

IMC e bioimpedância

A bioimpedância é uma balança especial (Tanita ou Omron) que realiza exames de composição corporal. É um exame completo, muito utilizado em academias, consultas, entre outros.

Essa balança é uma ferramenta para os tratamentos de doenças crônicas, como a diabetes, hipertensão e cardiopatias.

Ela indica a quantidade aproximada de massa gorda, massa magra, massa muscular, hidratação, densidade óssea, gordura visceral e taxa de metabolismo basal, podendo ser realizada a cada 3 ou 6 meses.

A bioimpedância possui uma placa de metal onde o paciente pisa, e ela leva uma corrente de eletricidade, que viaja facilmente pela água. Por conta disso, é indicado tomar de 2 a 4 copos de água nas duas horas antes do exame.

A diferença entre esses dois medidores de gordura corporal está nos resultados. A bioimpedância é mais objetiva, se comparada com IMC, trazendo mais detalhes e fidelidade ao real.

Obesidade

A obesidade é uma doença crônica que atualmente atinge um grande número de pessoas no mundo. No Brasil, em uma pesquisa feita em 2016 pelo Ministério da Saúde, foi apontado que a obesidade aumentou em 60%.

Especialistas no assunto explicam que fatores econômicos, culturais, genéticos e hormonais contribuem para esse aumento exponencial.

Desde os anos 70, já havia sido observado uma mudança nos hábitos alimentares, especialmente no que se refere às refeições diárias, e isso prosseguiu até o momento atual.

Com tão pouco tempo para comer, adultos e jovens preferem otimizar seu tempo com alimentos mais rápidos e que, de certa forma lhes dê sustentação, tornando seus consumos ainda mais calóricos.

O aumento do poder econômico de compra coincide com o aumento dessa doença. Nos últimos anos, a renda da classe C aumentou, assim, essa classe começou a ter acesso a uma série de produtos que eram restritos para a elite.

A faixa etária que está sendo cada vez mais atingida é a de 25 aos 44 anos. Isso porque é a partir dos 25 que, geralmente, os jovens deixam viver com os pais e passam a ter uma independência maior.

Causas da obesidade

Quanto a genética, ela vem de um fator dos antepassados, quando havia uma escassez de alimentos e com isso quem possuía mais gorduras, tinha mais defesa. 

Hoje, com a era da fartura, quando nos alimentamos em excesso, o corpo armazena o máximo de gordura possível para garantir nosso funcionamento, como uma característica evolutiva.

É durante o sono, a noite, que as células mobilizam as gorduras da maneira correta, quando esse sono é afetado, gera um desequilíbrio hormonal que faz com que a produção de glicose seja inadequada, ocasionando no cansaço.

Uma das causas que levam à insônia, afirma a endocrinologista Marcela Ferrão, é uma sociedade acelerada pelo trabalho constante, e a sociedade conectada por celular, que tem como mantra o imediatismo.

Colocar o comportamento alimentar como prioridade é primordial. É importante ressaltar que quando se come rápido, sozinho ou com apenas o celular na mão, a pessoa acaba não prestando atenção no que ingere.

Como tratar a obesidade?

O certo é comer devagar e com calma, em um grupo de amigos ou família, onde será mais fácil de perceber o que está comendo e, por fim, ficar satisfeito com menos quantidades.

As consequências da obesidade são graves e podem ser fatais. Ela acaba desencadeando diversas doenças metabólicas como diabetes, hipertensão, infartos e até mesmo câncer.

O tratamento da obesidade pode ser feito por meio de cirurgia com o clínico, com o uso de medicamentos, dietas e exercícios físicos, ou apenas com o clínico, dependendo da situação do paciente.

Magreza

Além da obesidade, o outro extremo do IMC, a magreza, também é prejudicial à saúde. Quando falamos de pessoas magras, que comem de tudo e não engordam aparenta até ser algo positivo, mas nem sempre é.

Algumas das consequências geradas pela magreza excessiva é a falta de vitaminas, falta de ferro que causa anemia, além de poder acarretar sintomas físicos como queda de cabelo, quebra de unha, fraqueza, cansaço, etc.

Outras consequências mais graves para a falta de gordura no corpo pode ser a amenorreia, ou nas mulheres, pode ocorrer a ausência de menstruação, que como consequência pode causar a infertilidade.

Deficiência nos ossos que com o tempo pode gerar uma osteoporose e falta de eletrólitos que podem afetar o coração também são outros aspectos negativos.

Existem dois tipos de magreza, quando a pessoa já possui ela desde criança sendo algo genético. A outra é no momento em que ela adquire com o tempo, noa qual pode ser decorrente do hipertireoidismo, diabetes, entre outros.

Causas da magreza

Outra causa de magreza adquirida com o tempo é a da anorexia. Essa doença é considerada um transtorno compulsivo, porque acaba afetando a forma como o doente pensa, age e como ele se vê.

Um anoréxico pode ficar até mesmo dias sem comer nenhum alimento, para ele quanto menos alimentação, mais magro vai ficar e melhor é. Quando começa a sentir fome sua reação é diferente de uma pessoa saudável.

Essa pessoa perde o apetite e o peso, isso para que se sintam melhores com seu corpo, porque apresentam níveis baixos de autoestima, precisam controlar tudo, buscam uma identidade ou possuem variações de humor.

Com a anorexia, pode ser desencadeada a bulimia, que em resumo é outro transtorno compulsivo, em que o doente não aguenta e acaba comendo tudo de uma única vez.

Com o arrependimento de ter comido várias coisas calóricas, ela acaba forçando o vômito, ou tomando laxantes, para tentar eliminar todo o alimento consumido.

Como calcular o IMC?

Para calcular o IMC (Índice de Massa Corporal), é necessário dividir o peso (em quilogramas) pela altura ao quadrado (em metros). 

A fórmula do cálculo do IMC é a seguinte: IMC = peso (kg) / altura (m)². Por exemplo, se uma pessoa pesa 70 kg com 1,75 m de altura, o cálculo seria: IMC = 70 / (1,75 x 1,75) IMC = 70 / 3,06 IMC = 22,94 

O resultado indica que o IMC dessa pessoa é de 22,94, o que está dentro da faixa considerada saudável (entre 18,5 e 24,9). 

Vale ressaltar que o IMC é apenas uma medida indicativa e não leva em conta fatores como a composição corporal (massa magra e massa gorda), como a bioimpedância considera, por exemplo. 

Devido a isso, é importante passar com um profissional de saúde para uma avaliação mais completa. No caso, o recomendado é uma consulta com um nutricionista ou um endocrinologista.

Qual é o índice de massa corporal ideal?

O índice de massa corporal (IMC) ideal pode variar conforme a idade, sexo e constituição física do indivíduo. 

Porém, em geral, o IMC ideal é aquele entre 18,5 e 24,9 kg/m². Valores abaixo de 18,5 kg/m² indicam baixo peso (magreza) e valores acima de 24,9 kg/m² indicam sobrepeso ou obesidade (em extremos, obesidade mórbida).

Vale ressaltar que o IMC é uma medida simples e rápida, mas não considera a composição corporal (massa muscular, gordura, água) e pode não ser adequado para atletas ou pessoas com muita massa magra. 

Como conviver com distúrbios de peso?

Os distúrbios de peso podem ser difíceis de lidar, mas é importante entender que você não está sozinho. Muitas pessoas enfrentam problemas com o peso e há muitos recursos disponíveis para ajudá-lo a conviver com isso. 

Algumas dicas para lidar melhor com os distúrbios de peso incluem as seguintes: 

• Consulte um profissional: Fale com um médico endocrinologista, nutrólogo ou um nutricionista para obter orientação sobre como gerenciar seu peso de maneira saudável. 

• Faça mudanças graduais: Ao invés de tentar fazer mudanças radicais na dieta ou no estilo de vida, tente fazer pequenas mudanças gradualmente, o que pode facilitar a adesão de hábitos saudáveis.

• Mantenha uma rotina de exercícios: A atividade física regular pode ajudar a controlar o peso e melhorar a saúde geral, incluindo a saúde da mente. 

• Encontre um grupo de apoio: Encontre um grupo de apoio ou uma comunidade online onde você possa se conectar com outras pessoas que estão lidando com problemas parecidos. 

• Priorize o autocuidado: Lembre-se de cuidar de si de outras maneiras além da alimentação e do exercício, como dormir o suficiente, praticar técnicas de relaxamento e buscar apoio emocional.

Qual é a relação entre planos de saúde e o IMC?

O Índice de Massa Corporal (IMC) está relacionado com planos de saúde, pois, mesmo que você já saiba como calculá-lo, caso você pertença a algum dos dois extremos, um tratamento será necessário.

Não somente um tratamento, como a realização de uma série de exames e consultas com profissionais qualificados que, quando feitos de forma particular, podem sair extremamente caros e custosos.

Por isso, contrate um convênio médico e tenha acesso ao rol de procedimentos da ANS completo, pelo simples valor de uma mensalidade. Fale com um especialista via WhatsApp e garanta já o seu!

Conheça a Compare

Agora que você já sabe como funciona o Índice de Massa Corporal, contrate ou troque seu convênio médico com a Compare, a comercializadora de planos de saúde mais bem avaliada de todo o Google. 

Ao contratar conosco, você poderá usufruir de uma vasta gama de benefícios exclusivos, além de descontos em todos os nossos seguros comercializados. 

Veja a seguir quais são os principais diferenciais oferecidos pela corretora recordista em crescimento no Brasil: 

• Consultoria completa em todos os seguros;

• Movimentação Cadastral;

• Acompanhamento de Sinistro;

• Consultoria atual da apólice;

• Entre outros benefícios pensados cuidadosamente para você.

Se interessou? Contrate ainda hoje e garanta um desconto especial de até 50% + cashback na sua primeira mensalidade. Invista na sua saúde e ainda por cima economize!

Conclusão

Gostou deste conteúdo sobre o Índice de Massa Corporal? Esperamos imensamente que sim e, caso tenha gostado, não se esqueça de compartilhar este artigo com seus amigos e familiares que também possam se interessar.

Entre no Blog da Compare e se deleite com excelentes artigos semelhantes a este, bem como dicas de saúde e bem-estar, notícias acerca do segmento de saúde suplementar, entre outras temáticas pertinentes!

Compare, contrate e economize!