Cirrose hepática: saiba tudo sobre a doença
Você sabe o que é a cirrose hepática? Se não, saiba que este artigo completo e detalhado foi feito exatamente para você sanar todas as suas dúvidas acerca dessa doença tão temida e comum.
Aqui, você encontrará informações sobre os sintomas da cirrose, suas principais causas e fatores de risco, como tratá-la e preveni-la, entre outros tópicos extremamente relevantes.
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O que é a cirrose hepática?
Cirrose hepática é uma combinação de lesões no fígado que se cicatrizam, fazendo com que o órgão vá perdendo sua função e aos poucos caminhe para a falência completa.
Em estágios avançados, a pessoa pode desenvolver um amarelado na pele também conhecido como icterícia, portadores de cirrose hepática em estágio avançado também podem ter sangramento gastrointestinal, inchaço, etc.
Os tratamentos podem ajudar e são focados nas causas ocultas, mas a cirrose hepática não tem cura, porém em casos avançados, pode ser necessário um transplante de fígado.
A cirrose hepática é mais comum em homens acima dos 45 anos, mas pode acometer também as mulheres. O uso abusivo de álcool fez crescer o número de portadores da doença. No Brasil, são mais de 150 mil casos por ano.
O diagnóstico da cirrose hepática muitas vezes se dá na fase avançada, geralmente é quando aparecem os sintomas. Por isso, é muito comum que os portadores da doença convivam anos com ela e não a identifiquem.
O que causa a cirrose hepática?
Algumas das causas de cirrose são as hepatites crônicas, provocadas pelos vírus B e C, pelo uso de determinados medicamentos e pela hepatite autoimune, além, é claro, do uso excessivo de álcool.
Por isso, é sempre recomendado fazer exames preventivos com frequência e somente um plano de saúde pode te proporcionar isso sem gastos extras.
Quais são os tratamentos para a cirrose hepática?
Quando você contrata um plano de saúde e começa a se cuidar, doenças como cirrose hepática e muitas outras podem ser descobertas ainda no estágio inicial e o tratamento é mais efetivo, uma vez que ela não tem cura.
Quando você faz um plano de saúde o investimento é em você e na sua qualidade de vida.
O transplante de fígado é indicado quando a cirrose hepática encontra-se descompensada e com o surgimento de complicações como ascite, hemorragia digestiva varicosa, encefalopatia hepática, entre outras.
Na imagem, a seguir é possível conferir a diferença entre um fígado comum e o fígado de uma pessoa com cirrose hepática. Note que o fígado hepático possui uma cor mais rosada e um tamanho maior que o fígado normal.
Sintomas da cirrose hepática
- Icterícia
- Prurido
- Palmas com vermelhidão
- Sangramento digestivo alto
- Melena (saída de sangue digerido pelas fezes)
- Enterorragia (saída de sangue vivo pelas fezes)
- Perda de massa muscular
- Ascite (líquido abdominal)
- Inchaço generalizado ou edema (inchaço localizado)
- Líquido no pulmão
- Encefalopatia hepática – quadro grave e rápido de alteração da consciência.
- Falência dos rins
- Aumento das mamas
- Atrofia dos testículos
Como é realizado o controle dos sintomas?
1. Uso de medicamentos
O tratamento medicamentoso da doença tem como objetivo controlar alguns sintomas da doença, como a ardência e inchaço abdominal resultante da ascite, que se refere ao acúmulo de líquido na barriga.
Geralmente os médicos podem receitar remédios diuréticos que ajudam a eliminar o excesso de líquido.
Em caso de encefalopatia hepática, uma complicação da doença em que ocorre mau funcionamento do cérebro, alguns medicamentos como laxantes e antibióticos, podem ser prescritos para ajudar na eliminação das toxinas.
Como a cirrose hepática aumenta a pressão da artéria no fígado, também podem ser indicados medicamentos para reduzir a pressão arterial.
2. Dieta controlada e regrada
A dieta para cirrose hepática deve ser indicada pelo nutricionista e é baseada em alimentos com baixo teor de sal, devendo ser substituído por outros temperos como salsa ou limão, por exemplo.
Também é recomendado consumir alimentos ricos em fibras e com poucas proteínas, principalmente se a pessoa apresentar ascite ou encefalopatia hepática.
O tratamento nutricional da cirrose hepática também inclui a recomendação de não ingerir alimentos gordurosos e embutidos, assim como não fazer uso de drogas e especialmente do álcool, uma das principais causas da doença.
Desta forma, no tratamento para cirrose hepática alcoólica a abstinência de álcool é fundamental para o tratamento.
3. Tratamento natural
O tratamento natural da doença não deve substituir o tratamento indicado e deve ser feito com orientação de um médico, sendo que alguns produtos naturais são indicados como o chá de sabugueiro ou de uxi amarelo.
Devido às suas propriedades desintoxicantes e depurativas, podem ajudar no alívio dos sintomas da cirrose.
Para os casos em que a cirrose não foi causada pelo excesso de álcool, chamada cirrose hepática não-alcoólica, pode ser recomendado o uso de suplementos de zinco e vitamina E, pois eles têm uma ação anti-inflamatória.
4. Hemodiálise
A hemodiálise é indicada para pessoas que sofreram alguma lesão nos rins provocada pelas complicações da cirrose hepática, como aumento das toxinas no corpo.
Assim, o fígado não consegue absorver e eliminar essas substâncias, assim como pelo aumento da pressão arterial ou pela pouca circulação de sangue nos rins.
Como prevenir a cirrose hepática?
A melhor maneira de prevenir a cirrose hepática é adotar um estilo de vida mais saudável, evitando exagero de bebidas alcoólicas, dieta muito calórica e a automedicação.
Outro fator de proteção é se proteger dos vírus das hepatites, sobretudo o tipo B para o qual existe vacina.
Outra forma de prevenir essa patologia é sempre utilizar preservativo nas relações sexuais e utilizar seringas descartáveis para evitar a contaminação pelos vírus das hepatites B e C.
O que acontece quando a pessoa tem cirrose hepática?
A cirrose hepática é uma condição na qual as células saudáveis do fígado são substituídas por cicatrizes, resultando em um funcionamento prejudicado. Isso pode levar a uma série de complicações, como, por exemplo:
- Insuficiência hepática — o fígado fica incapaz de funcionar adequadamente;
- Ascite — acúmulo de líquido na cavidade abdominal;
- Varizes esofágicas — veias dilatadas no esôfago, que podem se romper e ocasionar hemorragias;
- Encefalopatia hepática — um distúrbio cerebral que ocorre quando o fígado não é capaz de remover substâncias tóxicas da circulação sanguínea;
- Icterícia — amarelamento da pele e dos olhos devido ao acúmulo de bilirrubina no sangue;
- Prurido — coceira intensa no tecido da pele;
- Infecções recorrentes — a cirrose pode enfraquecer o sistema imunológico, tornando a pessoa mais suscetível a possíveis infecções.
Se não tratada, a doença pode levar à insuficiência hepática e, eventualmente, à morte. O tratamento pode incluir medicações, mudanças na dieta e, em alguns casos, transplante de fígado.
Qual a relação entre planos de saúde e cirrose hepática?
Os planos de saúde podem cobrir tratamentos relacionados à cirrose hepática, como internações hospitalares, exames laboratoriais, consultas médicas e cirurgias, graças ao rol de procedimentos da ANS.
No entanto, a cobertura pode variar conforme a categoria de plano contratada e as condições específicas de cada paciente. Para isso, a Compare recomenda que você faça uma cotação online.
É importante que o paciente verifique quais são as coberturas oferecidas pelo seu plano de saúde e quais são as suas necessidades em relação ao tratamento da cirrose hepática.
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Conclusão
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