Novo centro de pesquisa é anunciado por Fiocruz e Oncoclínicas
A colaboração pioneira visa avanços no tratamento do câncer no Brasil
Foi firmada uma parceria entre a Fiocruz e o Grupo Oncoclínicas para a criação do Centro Integrado de Pesquisa em Oncologia Translacional (CIPOT), com o objetivo de ampliar os estudos sobre o câncer.
A instituição promoverá a união de recursos e investimentos em pesquisa, inovação, ensino e empreendedorismo na área oncológica, considerando que o câncer é responsável pela segunda maior taxa de mortalidade mundial.
No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima-se que haverá cerca de 704 mil novos casos diagnosticados anualmente entre os anos de 2023 e 2025.
Esse número representa um grande desafio para a saúde pública, já que o país ainda precisa aprimorar o acesso a exames preventivos e diagnósticos que permitam a identificação precoce da doença e o início do tratamento.
A execução da proposta terá como fundamento três pilares principais: Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico, Educação e Empreendedorismo.
A colaboração será efetiva na busca por oportunidades em editais públicos e privados, organização de eventos científicos e integração acadêmica com a criação de cursos e iniciativas educacionais.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente mais de 50 milhões de pessoas vivem com o câncer, levando em consideração uma prevalência de 5 anos da doença.
No Brasil, a estimativa é de que 1,5 milhão de pessoas tenham a doença, e esse número deve continuar aumentando, segundo as perspectivas do Instituto Nacional do Câncer.
Nos países em desenvolvimento e mais pobres, a incidência de neoplasias pode ter um crescimento superior a 80%, de acordo com a mesma entidade internacional.
Quando analisados por gênero, o câncer de mama nas mulheres e de próstata nos homens são as maiores preocupações, sendo que ambos permanecem no topo da lista que acomete a população.
Tumores de pulmão e intestino também são comuns no país e estão associados a hábitos de vida pouco saudáveis, como o consumo excessivo de gorduras e o tabagismo.
Entretanto, a variação mais frequente da doença na população brasileira continua sendo o câncer de pele não melanoma.
Um estudo mais recente do INCA incluiu mais de 21 tipos de câncer e, pela primeira vez, considerou os tumores de pâncreas e fígado.
“A expectativa é que a criação do centro traga impacto no rastreamento da doença e diagnóstico precoce, além de terapias inovadoras”, conclui Bruno Ferrari, CEO do Grupo Oncoclínicas.
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