DOENÇAS MAIS COMUNS EM CACHORROS

DOENÇA DO CARRAPATO

Também conhecida como hemoparasitose, a doença do carrapato é muito comuns em cães, mas quando não tratada adequadamente pode levar à morte. Os carrapatos são parasitas que se alimentam do sangue do cachorro e através da picada podem transmitir doenças para o animal.

Apesar de os cães serem suas principais vítimas, também é possível que gatos e humanos sejam infectados com a doença, por isso, é importante isolar o animal com carrapato dos demais bichos que convivem com ele.  

Estima-se que existam mais de 800 espécies de carrapatos e entre as principais doenças transmitidas aos cães pelos parasitas, estão: febre maculosa, erliquiose, doença de lyme e babesiose.

O cão infectado com a febre maculosa, apresenta sintomas como febre alta, sangue na urina e nas fezes, vômitos frequentes, diarreia, problemas respiratórios e também é possível que ocorra a necrose em algumas partes do corpo do animal. Essa é uma doença perigosa e que precisa de tratamento veterinário com urgência. 

Outra doença transmitida pelo carrapato é a erliquiose, o carrapato transmissor da doença é o marrom e a erliquiose é causada pela bactéria Ehrlichia que afeta a corrente sanguínea do animal. Os principais sintomas da doença são: anemia, sangramentos, febre e manchas na pele. 

A doença de lyme também é causada por uma bactéria transmitida pelo carrapato, a Borrelia burgdorferi, os sintomas que mais comuns são perda de apetite, dor nas articulações e depressão.  

E por último, a babesiose, também transmitida pelo carrapato marrom. Essa doença apresenta os mesmo sintomas da erliquiose e só é possível diferenciá-las, através de exames laboratoriais. 

Em quase todas as doenças causadas pelo carrapato, é comum que os sintomas só apareçam quando a doença estiver em estágio avançado. 

Mas algumas maneiras de prevenir o surgimento dessas doenças é escovar o seu pet todos os dias, higienizar bem o ambiente em que o cachorro vive, bem como todos os objetivos utilizados pelo animal. 

O tratamento para as doenças do carrapato ocorre logo após o diagnóstico da doença, ao notar qualquer um desses sintomas, leve imediatamente o seu cachorro ao veterinário. Em alguns casos, com estágios muito avançados da doença, é comum que o animal seja submetido a uma transfusão de sangue e que precise ser internado.

PROBLEMAS COM PULGAS

Qual dono de pet nunca sofreu com o medo de pulgas no animal? Apesar de ser um dos parasitas mais comuns, as pulgas prejudicam muito a saúde dos cães e ainda apresentam riscos à saúde do dono. 

As pulgas são parasitas que se reproduzem facilmente e em grande quantidade, elas gostam de ambientes quentes e com sombra, por isso o pelo do seu cachorro é tão atraente. 

Esses parasitas conseguem depositar até 50 ovos por dia na pele do seu animal e quando ele se coça esses ovos se espalham pelo ambiente em que o cachorro vive e logo as pulgas de espalham pelas camas e cobertores do seu pet. 

Com as coceiras constantes o seu animal pode acabar abrindo feridas e com isso surge o risco de moscas depositarem suas larvas no local, posteriormente, essas larvas se alimentam do tecido morto presente no ferimento e causam uma infecção no local, essa infecção é chamada de miíase.   

Além das coceiras, as pulgas também trazem outros problemas aos cães, como anemia e inflamações de pele. Entretanto, o risco de uma infestação de pulgas também é perigosa para os donos do cachorro, que correm o risco de serem picados pelo parasita. 

A melhor prevenção para evitar o surgimento de pulgas em sua residência é manter uma higienização adequada em todos os ambientes da casa, e para evitar que seu animal sofra com esses parasitas é muito importante dar banho no seu cão com shampoo antipulgas. 

Mas também existem outros produtos disponíveis em pet shops voltados para o combate às pulgas, como coleiras antipulgas, spray antipulgas, comprimidos e remédios para aplicação direta na pele do animal.

SARNA EM CACHORROS

A sarna nada mais é do que uma doença de pele no animal, que causa coceira e feridas, propiciando o surgimento de infecções de pele. A doença é causada por ácaros que acumulam na pele do animal. 

Existem três tipos de sarna canina que são mais comuns nos cães e são causadas por diferentes tipos de ácaros, são elas: Sarna Demodécica, Sarna Sarcóptica e Sarna Otodécica. 

A sarna demodécica, também conhecida como sarna negra, é causada pelo ácaro Demodex canis e não é transmissível para outros animais. 

Esse tipo de sarna pode ocorrer somente em algumas partes do corpo do animal, como também pode se manifestar em todo o corpo. 

É comum que este tipo de sarna, surja quando os cães estão com a imunidade baixa, pois, dessa forma fica muito mais fácil a proliferação do ácaro na pele do animal. Portanto, esse tipo de sarna não foi transmitida por outro animal com a doença. 

Os principais sintomas da sarna demodécica são: queda de pelos em algumas localidades, vermelhidão na pele, descamação da pele, manchas escuras, infecções nas áreas lesionadas. 

Quando identificado queda de pelo em mais de cinco localidades diferentes do corpo do cachorro a doença já é considerada generalizada. 

Os outros dois tipos de sarna, Sarcóptica e Otodécica, são causadas por ácaros que não são naturais da pele do animal. 

A primeira é uma das mais comuns nos cães e também é conhecida como escabiose, pois, é causada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. Já a sarna Otodécica é causada pelo ácaro Otodectes cynotis e atinge a região da orelha do cachorro.

Tanto a sarna sarcóptica quanto a sarna otodécica são extremamente contagiosas para outros animais, os principais sintomas são: queda de pelo, coceira intensa, lesões causadas pela coceira, descamação de pele, feridas, odor forte e perda de peso. 

O animal com sarna precisa ser diagnosticado por um médico veterinário para que ele identifique o tipo de sarna do seu cachorro e para que ele indique o melhor tratamento para o seu pet. Existem medicamentos para sarna em formato de comprimido, substâncias tópicas e produtos para banho. 

Algumas das maneiras de evitar a sarna em cachorros são: 

• Evitar que seu pet tenha acesso à rua ou a outros cães contaminados, Higienizar bem o ambiente e os utensílios do seu cachorro, 
• Priorizar rações de qualidade (para fortalecer o sistema imunológico), 
• Fazer a limpeza dos ouvidos do seu cão, 
• Levá-lo a consultas regulares com o veterinário e dar banho com produtos adequados.

PARASITAS INTERNOS

Foram descritos acima dois tipos de parasitas externos que afetam a saúde dos cachorros, agora iremos falar sobre dois tipos de parasitas que atacam o organismo de maneira interna, que são as lombrigas e o verme chicote.

É comum que alguns filhotes de cachorros já nasçam com lombrigas, algumas delas também podem ser transmitidas através da amamentação. As larvas atacam diretamente o trato intestinal do animal e podem chegar até 5 cm de comprimento. 

Esses parasitas soltam ovos no intestino do animal, que por sua vez saem pelas fezes e podem acabar infectando outro animal que tenha contato com as fezes do cachorro infectado. Estima-se que uma lombriga fêmea consiga produzir até 200 mil ovos por dia no intestino do cachorro. 

Quando não tratada a tempo, as lombrigas podem causar uma infestação grave e levar o animal à morte. Alguns dos sintomas mais comuns da doença são: presença de lombrigas nas fezes, barriga inchada, fraqueza, indisposição e coceira anal.  

O verme chicote, também permanece no intestino do cachorro, ele se parece com um pequeno pedaço de fio e raramente consegue ser visto a olho nu nas fezes do animal.

Esse tipo de verme não costuma botar tantos ovos quanto as lombrigas, por isso nem sempre é fácil identificá-lo no exame de fezes. Mas os principais sintomas da presença desse parasita no intestino do seu animal são: perda de peso considerável e fezes cobertas de muco. 

A principal maneira de prevenir o surgimento desses parasitas no organismo do seu cachorro é através dos vermífugos, que são remédios para verme, existem diversos tipos presentes no mercado e alguns deles até possuem sabor de carne, o que torna a tarefa de dar comprimidos ao seu cão muito mais fácil.

DEPRESSÃO CANINA

Assim como nós humanos os cães também sofrem com a depressão e a doença pode ser causada devido a outros problemas de saúde do seu animal. Esse também pode ser um sinal importante de que a saúde do seu animal não está bem. 

É muito comum notar que quando cães que são criados juntos se separam, um deles acabe demonstrando sinais de melancolia e tristeza, mas o tutor precisa estar atento a esses sinais para que não se tornem um tipo de “depressão profunda”. 

Alguns cães, quando perdem o seu companheiro, acabam manifestando hábitos incomuns e até podem ficar doentes. 

Entretanto, a perda de outro cão amigo não é a única causa, a chegada de um novo cachorro também pode despertar a depressão no animal, bem como mudança de casa, abandono, solidão e outros fatores.  

Os principais sintomas da depressão canina são: falta de apetite, indisposição, recusa de brincadeiras e passeios, apatia e em alguns casos mais graves, ferimentos nas patas.

Como um meio de tratamento para a depressão canina, os médicos veterinários recomendam que o tutor crie uma rotina de passeios e brincadeiras, proporcione uma alimentação saudável para o cachorro e, principalmente, dar muito carinho e atenção. 

Em alguns casos, para o tratamento dessa doença, o médico veterinário também pode recomendar o uso de medicamento. 

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