Planos de saúde individuais podem ficar até 12% mais caro
Segundo estimativa da ABRAMGE, os planos de saúde individuais ficarão entre 10% e 12% mais caros
Segundo a ABRAMGE (Associação Brasileira de Planos de Saúde), os convênios médicos individuais podem ficar até 12% mais caros no ano de 2023.
O reajuste dos planos será aplicado entre maio de 2023 e abril de 2024. Porém, ainda não foi divulgado qual será o limite máximo estabelecido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) para estes reajustes.
Todos os anos a ANS define um teto para as operadoras de planos de saúde familiares e individuais, que no ano passado foi de 15,5%, o maior nos últimos 22 anos.
Segundo o Idec, os aumentos do ano de 2023 não precisam ser tão elevados, pois a situação não é crítica. Porém, o setor de saúde suplementar alega ter sofrido prejuízos nos últimos tempos.
É válido ressaltar que o aumento na mensalidade só poderá ser aplicado no mês em que o contrato do plano foi assinado. Ou seja, é possível se preparar para o acréscimo previamente.
Já os planos coletivos (coletivos por adesão e empresariais) começaram a aplicar seus novos reajustes. Para essas modalidades, a ANS entende que as operadoras e empresas têm livre poder para negociarem entre si.
Isso significa que os reajustes são “ilimitados”, ficando a critério da negociação entre empresa beneficiária e a prestadora de saúde suplementar. Atualmente, são mais de 43,1 milhões de segurados em planos coletivos.
Já estão sendo aplicados os acréscimos nos convênios de pequenas e médias empresas, que chegam a ser de até 35%, aproximadamente.
Um relatório feito pela BTG Pactual indica que algumas operadoras irão aplicar os maiores reajustes em dez anos, como a Hapvida (19,94%), GNDI (21,94%), Bradesco (23,79%) e Amil (23,4%).
Para o Idec, os planos de saúde coletivo também deveriam ter um teto para seus reajustes. Segundo o instituto, não existe negociação de igual para igual entre operadoras e as pequenas e médias empresas.
Segundo a FenaSaúde, a federação de empresas de saúde, os reajustes, por mais que relativamente elevados, são indispensáveis para a sustentabilidade das operadoras de planos de saúde.
De acordo com a entidade, o segmento vem de anos complicados, acumulando prejuízos e, por isso, o aumento é justificado. Em 2022, a operação médico-hospitalar teve um déficit de R$11,5 bilhões.
Os reajustes devem ser comunicados ao beneficiário com antecedência e, caso o valor exceda o limite estipulado pelo órgão regulador, o segurado deve procurar a ANS. O primeiro passo é pedir esclarecimentos à operadora.
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