Borderline: entenda tudo sobre esse transtorno!
Acometendo atualmente cerca de 2 milhões de brasileiros, o borderline é um transtorno de personalidade que vem ganhando notoriedade no cenário mundial, por estar se tornando cada vez mais comum e conhecido.
Neste artigo, você descobrirá exatamente do que se trata este transtorno de personalidade, além de outros temas como seus principais sintomas, como tratá-lo, e como ajudar um ente querido que possui este distúrbio.
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Mas afinal, o que é o borderline?
O borderline, ou transtorno de personalidade borderline (TPB), como também é conhecido, é um transtorno mental que afeta principalmente a forma como uma pessoa pensa e se relaciona com outras pessoas.
Pessoas com TPB tendem a ter uma autoimagem instável, mudanças extremas de humor, comportamento totalmente impulsivo e relacionamentos interpessoais frágeis e intensos.
Alguns sintomas comuns incluem medo de abandono, impulsividade, raiva intensa, paranoia e comportamentos autodestrutivos, que abordaremos mais detalhadamente ao decorrer deste conteúdo.
O TPB é geralmente tratado com psicoterapia, porém, a medicação psiquiátrica pode ser útil para controlar alguns sintomas, como a ansiedade, por exemplo.
O que é um transtorno de personalidade?
Um transtorno de personalidade é um padrão duradouro e inflexível de comportamento, pensamento e sentimentos, que causa dificuldades relevantes no funcionamento pessoal, social e profissional de um indivíduo.
Esses transtornos podem afetar a forma como uma pessoa percebe a si, os outros e o mundo ao seu redor, e podem incluir sintomas como impulsividade, instabilidade emocional, paranoias, narcisismo e esquiva social.
Eles geralmente se desenvolvem na adolescência ou no início da idade adulta e são diagnosticados por um profissional de saúde mental através de uma avaliação clínica, geralmente psiquiatras ou psicólogos.
Alguns exemplos de transtornos de personalidade incluem transtorno borderline, transtorno de personalidade narcisista, transtorno obsessivo-compulsivo e transtorno de personalidade esquizotípica.
Quais são os 9 sintomas do borderline?
Agora que você já sabe um pouco mais sobre o transtorno de personalidade borderline, é importante que você conheça os 9 principais sintomas da doença, para saber reconhecê-la e/ou lidar melhor com ela.
A Compare listou estes 9 sintomas logo a seguir. Confira:
1. Mudanças de humor e em interesses
Os pacientes borderline podem se sentir eufóricos e alegres em um momento, e, logo em seguida, ficarem irritados, tristes, angustiados ou ansiosos sem nenhum motivo aparente.
Essas mudanças de humor podem vir acompanhadas de alterações nos interesses e comportamentos.
Por exemplo, uma pessoa com borderline pode se envolver em atividades arriscadas e impulsivas em um momento, e, em seguida, perder totalmente o interesse e passar a se sentir inútil e vazia.
Essas oscilações constantes de sentimentos, sensações e comportamentos podem causar grande frustração e dificuldade de relacionamento para o indivíduo e às pessoas ao seu redor.
2. Sentimentos extremos
Os sentimentos extremos no transtorno de personalidade borderline são caracterizados, especialmente, por oscilações intensas e rápidas entre emoções opostas, como raiva e amor, tristeza e felicidade, entre outros.
Esses sentimentos são frequentes e intensos, e podem ser desencadeados por situações meramente cotidianas.
As pessoas com borderline podem ter dificuldade em regular suas emoções, o que pode levar a comportamentos impulsivos e instáveis, além de um sentimento de frustração e descontrole.
3. Instabilidade em relacionamentos
Uma pessoa com borderline costuma ter relacionamentos instáveis porque ela possui uma forte necessidade de amor e aprovação, mas também tem um grande e desproporcional medo de abandono e rejeição.
Essa combinação pode levar a comportamentos impulsivos e emocionais que podem afetar negativamente a relação interpessoal.
O paciente com borderline pode ter dificuldade em regular suas emoções e se sentir intensamente amada ou odiada em um curto período, o que pode causar problemas de comunicação e conflitos com seu parceiro(a).
Além disso, a pessoa com borderline pode ter grande dificuldade em confiar nos outros devido a experiências passadas de traição, o que pode tornar altamente complexo manter relacionamentos estáveis e duradouros.
4. Medo de abandono
Um indivíduo com transtorno de personalidade borderline tem uma intensa necessidade de conexão emocional e medo de ficar sozinho.
O medo do abandono pode surgir devido a experiências passadas de rejeição, levando a uma grande e desmedida sensação de insegurança e instabilidade emocional.
Esse medo pode levar a comportamentos impulsivos e extremos para evitar o abandono, como buscar atenção excessiva ou se afastar emocionalmente antes que a outra pessoa possa deixá-la.
5. Problemas de autoimagem
A autoimagem tem um papel muito importante na autoestima geral, e pacientes com borderline tendem a terem uma autoimagem distorcida, não tendo a certeza de quem de fato são.
Esse sintoma se apresenta tanto acerca de sua personalidade, quanto sobre seu físico (ou corpo), podendo ocasionar em uma sensação de desconexão consigo mesmo.
6. Impulsividade
Sendo um dos sintomas mais característicos do transtorno de personalidade, a impulsividade pode levar a comportamentos extremamente nocivos, seja para a própria pessoa quanto para seus entes queridos.
A impulsividade no borderline é caracterizada pela busca excessiva por prazer, como fazer sexo desprotegido, fazer uso de alguma substância psicoativa em excesso, entre outros.
7. Agressividade
Um dos sentimentos extremos do transtorno é a raiva, que consequentemente leva os portadores a serem agressivos, pois os mesmos têm grande dificuldade em controlar a revolta sentida.
Ao reagir inadequadamente a algumas situações, por menores que estas sejam, os indivíduos com borderline podem sentir uma raiva extrema e externalizar em outras pessoas.
8. Desconfiança
Quem tem o transtorno encontra obstáculos para confiar em outras pessoas, mesmo que estas sejam próximas dela. Esse comportamento está atrelado a não conseguir desvendar as verdadeiras intenções de um terceiro.
A desconfiança está presente neste distúrbio e pode impactar significativamente os relacionamentos do paciente, especialmente os amorosos, no qual o ciúme torna-se ainda mais comum.
9. Sentimento de vazio
O vazio, em contrapartida às emoções extremas, também está presente no transtorno de personalidade borderline, geralmente acompanhado do sentimento de frustração justamente pela intensidade.
Como o transtorno borderline é diagnosticado?
Geralmente, o diagnóstico é feito por um especialista de saúde mental, seja este um médico psiquiatra ou psicoterapeuta. O transtorno é caracterizado por um padrão facilmente reconhecível por estes profissionais.
O fechamento do diagnóstico costuma ser feito baseado nos critérios clínicos. Nestes casos, o paciente precisa se enquadrar nos sintomas descritos no CID F 60.3 (Classificação Internacional de Doenças).
Dessa forma, o médico e/ou psicólogo encaminhará a pessoa para o tratamento mais adequado a ela.
Como tratar o transtorno de personalidade borderline?
Apesar de haver, em alguns casos, uma boa resposta às medicações, o transtorno de personalidade borderline tem como principal forma de tratamento a psicoterapia, independentemente da abordagem.
A terapia é capaz de reduzir comportamentos suicidas, melhorar a depressão e tornar os pacientes em indivíduos mais funcionais. Apesar disso, é possível que o especialista receite algum medicamento.
Porém, é importante ter em mente que um transtorno de personalidade, essencialmente, não tem cura, e por conta disso o acompanhamento deve ser constante e contemplativo.
Quais são as causas do borderline?
Atualmente, não se sabe exatamente quais são as causas deste transtorno de personalidade, porém, sabe-se que há uma combinação entre ambos fatores genéticos e ambientais, contribuindo para o desenvolvimento.
As crises costumam aparecer no final da adolescência e no início da vida adulta, sendo este um distúrbio bem mais comum no público feminino do que no masculino.
Como lidar com um ente querido que possui o transtorno?
Existe uma série de atitudes que alguém que convive com uma pessoa com transtorno borderline pode tomar para facilitar e amenizar as dores do paciente, como os seguintes:
- Demonstrar que a pessoa é importante para você;
- Ter uma comunicação clara e assertiva com o indivíduo;
- Jamais utilizar palavras de acusação ou aplicar juízo de valor;
- Sempre pensar com empatia antes de agir com a pessoa;
- Prestar imensa atenção aos possíveis gatilhos que você pode desencadear;
- Não contribuir negativamente aos ataques de fúria da pessoa;
- Reconheça e expresse o amor que você sente pelo seu ente sempre que possível, não dando espaço ao medo do abandono sentido pelo mesmo.
Com este passo a passo, você poderá perceber uma melhora no seu relacionamento com o paciente. Não somente no seu relacionamento com ele, como em diversos âmbitos de sua vida.
Qual a relação entre planos de saúde e o borderline?
Se consultar frequentemente com um psiquiatra ou psicólogo, como requerido pelo transtorno de personalidade borderline, pode ser extremamente caro, portanto, ter um convênio médico pode reduzir bastante os custos.
Pensando no seu bem-estar emocional e financeiro, é importante que você tenha um plano de saúde, pois, conforme descrito no Rol de procedimentos da ANS, o tratamento para transtornos mentais é obrigatório por lei.
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Conclusão
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